México Parte 1 – Fajitas e Nike NTCtour

México Parte 1 – Fajitas e Nike NTCtour

Saímos eu e Claudia de São Paulo na Quinta de noite, e chegamos no aeroporto de Benito Juarez na Cidade do México às 6am da Sexta.

Segui o conselho do meu Jacarandá e bebi – why not – duas tacinhas de vinho, que obviamente foram suficientes para que dormisse por 7 horas seguidas sem interrupções. Chegando na Cidade já pegamos um trânsito insano e caótico, e uma forte dor de cabeça já dava os sinais do meu corpo sentindo a altitude: 2300 metros acima do nível do mar.

Sem problemas, não deixaria que uma dor de cabeça por mais forte que fosse melasse um dos meus poucos dias na cidade. Depois de quase duas horas chegamos ao Hotel W, tomamos um desayuno e partimos pra aventura!

O hotel era incrível, super moderninho high tech e cheio de referências do artista Escher e suas obras de arte ilusionista.

O welcome kit foi nada menos do que a coleção Nike + Liberty London que acabou de ser lançada e muito lembrava a cultura mexicana.

Claro que uma das primeiras missões era conhecer a Nike Store chicana, no Antara Mall e sentir o clima da cidade. Os mexicanos são um povo muito especial, fomos bem tratadas em todos os lugares, dos mais bacanas à feira eu Coyoacan onde comi pork com os dedos e me acabei de comprar caveiras.

A coleção que está lá é a mesma que está aqui, achei que lá tem cores incríveis que poderiam ter aqui também, mas percebi que existe um alinhamento de timing nos países, o que é muito bom e nos mantém atualizadas, né?

De noite fomos na Lucha Libre, um clássico mexicano. CHO-RA-MOS de rir.

Demoramos pra entender se era de verdade ou se era uma palhaçada, mas na real o esporte é levado super à sério, e a cultura dos mascarados é fortíssima. Essa foi uma das cerejas da viagem, que por ser curta precisou de inteligência para ser aproveitada.

Apesar de todas as atividades esportivas programadas, o que eu menos queria era me poupar. Tocamos o barco como se não houvesse amanhã, já falei sobre o “ser feliz hoje”?

Pois foi nisso que pensei o tempo todo, e “me poupar” de tanta coisa maravilhosa definitivamente não estaria nos planos.

Jantamos na Mezcaleria Los Amantes, e apesar de ter sentido bastante vontade de beber um mezcalzinho ou tequilinha me segurei pois “ser feliz hoje” tb tem limite, né? E no Sábado teríamos longas horas de NTC!

O evento estava programado para começar às 8am, e teríamos que chegar às 7 para credenciamento. 5 am eu já tava mais animada que o bozo tomando desayuno e esperando a hora de partir.

Chegamos ao WTC México / Pepsi Center pontualmente, fizemos todos os trâmites e fomos conhecer o lugar – ainda vazio mais com uma fila kilométrica na porta.

O mais legal era ver todas as meninas arrumadinhas, lindas, com looks mega caprichados e animadassas para entrar no evento.

Os espaços das aulas eram divididos em 3 salas menores e o palco principal. Fizemos uma aula de “Sculptor” no palco, uma de Yoga na sala 1 e outra de “Hollywood training” na sala 3.

As aulas eram ministradas pelas treinadoras masters da Nike, e a de Yoga reconheci do treino do aplicativo NTC que faço, a Leah Kim.

Qual tamanho da emoção de estar fazendo uma aula ao vivo com a profi que dá a aula virtual?  Tão emocionada que consegui ficar uns segundos numa asana que nunca consigo realizar.

Foi demais! O clima era delicioso, tinha todo tipo de chicas: gordinhas, magrinhas, mais novas, mais jovens…

Todo mundo sorrindo, animado, indo pra cima e pra baixo, falando alto, rindo. Ninguém te olha estranho, ninguém mede teu corpo, teu cabelo ou se importa com quem você é…assim como funcionam as coisas no Brasil.

Foi isso principalmente que senti no México, aqui no Brasil as pessoas te tratam bem quando interessa, sorriem quando querem algo. Lá todo mundo olha pra cara de todo mundo e sorri.

Não sei se eu que estava numa vibe louca e animada, mas senti que as pessoas são muito mais felizes e leves do que a gente.

Eu e a Claudia nos jogamos nas aulas, sei que não era o ideal em véspera de meia maratona, mas gente estar naquele lugar com a chance de viver algo que talvez eu nunca mais vá viver não me deu outra escolha, então fiz o máximo que deu e foi demais!

Depois do evento fomos ao hotel tomar banho e partir para mais aventuras mexicanas. Fomos ao bairro de Coyocan, onde fica o museu de Frida Kahlo e ao famoso El Sabado Bazaar.

Existem sim as paletas mexicanas, tá gente? Elas não custam 15 reais como aqui, mas existem e são bem populares por lá.

Outra coisa muito comum no Mex são Chapulines, uns bichinhos tipo formiga que eles comem feito pipoca e que deixaram a Claudia beeeeem passada ahahahahahaha.

Andamos um monte! A noção de perto deles é diferente da nossa, quando pedíamos uma informação e eles falavam que era perto a gente já sabia que era longe.

Andamos incansávelmente, e de noite continuamos a andar.

Fomos ao badalado restaurante peruano Astrid & Gastón, listado como um dos 50 melhores do mundo. Pedi um Salmão com purê de batata doce e a Clau um Atum Selado. De sobremesa dividimos um doce chamado “Limón, Limón, Limón”, um copinho com 3 texturas diferentes de docinhos de limão…e eleito uma das melhores sobremesas que experimentamos na vida!

As ruas lá são bem seguras, então decidimos ir e volta à pé. Chegamos ao hotel por volta de meia noite morrendo de cansaço, mas mega felizes pelo dia que tivemos.

A Claudia foi uma ótima companheira de viagem, daquelas que agarra o mapa e só sugere coisas legais, e que topa tudo (a Lucha Libre foi idéia minha kkk). Como meu mindset pra Nike Womens 21k era diferente do que tenho em outras provas, não fui dormir ansiosa ou preocupada com o dia seguinte.

Desde que cheguei à Cidade o maior objetivo era desfrutar o máximo que pudesse em tão pouco tempo, e sei que na prova não seria diferente.

No próximo post, que será na minha coluna no site da Runners World ( http://runnersworld.com.br/para-elas ) conto tudo sobre a corrida!

Arrrriba!!!!!!!

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